23/02/2008

A descentralização da gestão escolar

O Governo aprovou a transferência de novas competências para os municípios em matéria de educação até ao terceiro ciclo do básico.
Considero que esta ministra e este governo estão a fazer reformas que já deveriam ter sido feitas há mais tempo. A descentralização das escolas é um bom caminho para se dar uma volta ao ensino do nosso país. Depois desta passagem de funções para as autarquias e comunidades locais, devia passar-se também a contratação de professores para fora do ministério. Mas compreende-se que nesta fase de começo, apenas se descentralizem funções de gestão escolar. Finalmente há um governo determinado em descentralizar o ensino, tal como existe em vários países mais evoluídos (Estados Unidos, países nórdicos, Alemanha, etc)
No entanto, considero que existe um problema, ou pode ser só um pensamento meu. Esta mudança parece-me positiva, ao transferir-se a gestão das escolas para as gentes da terra, pois, como é obvio, são as gentes da terra quem melhor conhece o contexto (social, cultural, educacional) e portanto, melhor estará capacitada para dar uma resposta mais eficaz às necessidades educativas de cada agrupamento de escolas/concelho, mas terá que haver muita atenção ao factor "cunha", pois como se sabe a nossa sociedade vive muito das "cunhas", mas espero bem que isto não se verifique, para o bem das escolas, e das próprias autarquias.
Esta mudança parece-me boa...mas a seu tempo se verá...

22/02/2008

Um "dia não"...

Os dias são bons na maioria
Um "dia não" é um triste momento
Em que muita da nossa alegria
Cai no puro esquecimento.

O nosso mundo não é perfeito
O meu vai mudando a cada dia
Guardo os bons momentos no peito
Sempre com muita ternura e alegria.

Os bons amigos nunca se esquecem
A eles devo muita gratidão
No dia a dia eles permanecem
Sempre no meu coração.

Todos os momentos são diferentes
O mau é sempre mais sofrido
Mas com os amigos sempre presentes
Eu nunca me sinto vencido.

Os "dias não" são sempre marcantes
São dias de grandes pensamentos
Mas com a força e empenho sempre constantes
Os "dias não" são apenas meros momentos.

Sempre com serenidade e dedicação
Tento um "dia não" ultrapassar
Apesar de estar longe o clarão
Continuo firmamente a lutar.

Pronto para encarar a vida
Estou eu sempre de grande sorriso
Quer seja alegre ou sofrida
Será sempre uma vida de juizo.

Será que o amanha vai ser melhor?
Espero eu bem que sim
Mas e se mudar para pior
O que será feito de mim?

Porquê?

Porque é que o céu é azul
E a água não tem cheiro e cor?
Porque é que há polos no norte e sul
E no mundo há tanta dor?

Porque é que à noite não é dia
E o sol é um grande clarão?
Porque é que não há só alegria
Ao contrário de guerra e traição?

Porque é que existe a morte
E não existem só rosas?
Porque é que não há só sorte
E as paisagens não são airosas?

Porque é que o ontem não pode voltar
E o amanha não é igual?
Porque é que não se sabe amar
Quando o amor é tão normal?

Porquê? Porquê?

18/02/2008

O mundo...

O mundo és tu,
sou eu,
somos nós.
O mundo é dos pais,
dos filhos
e dos avós.

O mundo não pára,
ele move-se
para ti.
O mundo é grande,
ele é tudo,
não acaba aqui.

O mundo sem ti,
é como o mar
sem sal.
O mundo é belo,
como ele
não há igual.

O mundo é diferente,
a cada dia
que vai passando.
O mundo ideal,
é aquele que
cada um vai sonhando.

14/02/2008

Dia de S.Valentim: um pouco de história...

São várias as teorias sobre a origem de São Valentim e a sua associação ao Dia dos Namorados.
A teoria mais simplista apresenta São Valentim como um simples mártir que, em meados do séc. III d.C., recusou abdicar da fé cristã que professava.
A outra teoria, mais elaborada, defende que, na mesma altura, o Imperador Romano Claudius II teria proibido os casamentos, de forma a angariar mais soldados para as frentes das suas batalhas. No entanto, um sacerdote de nome Valentim, teria violado o decreto imperial, realizando casamentos em segredo. Após ter sido descoberto, Valentim foi preso, torturado e condenado à morte. Enquanto esteve na prisão, ele teria recebido muitas mensagens de encorajamento e flores das pessoas que acreditavam no amor. Surgiu também, durante o seu cativeiro, uma mulher de nome Júlia, filha do seu carcereiro, cega desde nascença, que visitara-o com alguma frequência levando-lhe comida e muita conversa. Diz a história que Valentim, sensibilizado com o problema de Júlia, implorou diariamente a Deus para que a fizesse recuperar a visão. Certo dia, durante uma das suas visitas, uma luz iluminou a cela e Júlia começou a chorar… ela começou a ver. Perante este milagre, toda a sua família converteu-se ao Cristianismo. Claudius II, sabendo desta história e percebendo que Valentim não tinha renunciado o seu Deus, condenou-o à morte.
Ambas as teorias defendem que São Valentim fora um sacerdote cristão, fora mártir e que teria sido morto a 14 de Fevereiro de 269 d.C..
Quanto à data, algumas pessoas acreditam que se comemora neste dia por ter sido a data da morte de São Valentim. Por outro lado, outros reivindicam que foi a Igreja Católica a decidir celebrar a ocasião nesta data como uma forma de cristianizar as celebrações pagãs da Lupercalia.
Resumidamente, Fevereiro era o mês oficial do início da Primavera, sendo considerado o tempo de purificação. O dia 14 de Fevereiro, na Antiga Roma, era dedicado à Deusa Juno – a Deusa das mulheres e do casamento. No dia seguinte, 15 de Fevereiro, iniciava-se a Lupercalia celebrando-se assim o amor e a juventude. Durante os festejos, eram sorteados os nomes dos apaixonados que teriam de ficar juntos, sendo que muitas vezes esses casais apaixonavam-se e casavam. São Valentim, como tinha sido morto a 14 de Fevereiro, foi razão para fazer uma adaptação da Lupercalia ao cristianismo, tornando-o o protector dos enamorados. São Valentim, além de proteger os namorados, é patrono dos Apicultores, e também é invocado contra a Peste.

A avaliação dos professores

Um dos assuntos que tem levantado mais polémica ao longo destes tempos, é uma medida intruduzida pela Ministra da Educação: a avaliação dos professores.
Eu considero que esta é uma boa medida e não estou contra a devida avaliação dos professores, no entanto, não estou muito de acordo com o modo como ela irá ser aplicada.
É obvio que todos os professores não são perfeitos, pois também os há que são maus e penso que este mau desempenho da docência poderá ter advindo da respectiva formação que adquiriram na respectiva universidade e também devido ao sistema educativo que estava aplicado na época, que lhes permitiu ser professores.
Na minha opinião, penso que esta avaliação deveria ser realizada, no que se refere ao trabalho desenvolvido em contexto de sala de aula: a aprendizagem, a pedagogia... Minimamente, esta situação vai ser aplicada, só que apenas a três aulas, em diferentes turmas, quando um professor ao longo de um ano lectivo lecciona mais de cem aulas!
Será que com a apreciação de apenas três aulas é possivel avaliar-se minimamente um professor? Consegue avaliar-se claro, mas com pouca precisão...
Assim, são muitas as criticas por parte de todos, principalmente por professores: ataques a toda a gente; e penso que tudo isto se verifica, porque, no fundo, o que se pretende é tentar fugir às avaliações. Porque é que os professores estão assim com tanto receio? Serão assim tao maus professores?
Os professores não querem é ser avaliados a sério. E as provas disto são as constantes críticas e nada de sugestões de como as avaliações deviam ser feitas.
Qualquer dia nós, alunos, começamos a seguir o exemplo de alguns professores e colocamos providências cautelares contra testes, exames, etc., tudo muito injusto para nós também.

13/02/2008

Finalmente...

Finalmente, decidi começar a dedicar-me ao meu blog, que apesar de já estar criado desde 2006, só agora é que irei começar a dar-lhe o devido uso, visto que o mundo dos blogs é cada vez mais notável hoje em dia.
Este será um blog onde falarei de todo o tipo de assuntos, como se costuma dizer: "escreverei sobre tudo o que me vier à cabeça"... Espero poder regularmente deixar aqui as minhas mensagens, as minhas opiniões, as minhas críticas, os meus agradecimentos, as minhas aventuras, tudo aquilo que considerar importante que todos saibam.
Como estamos numa democracia, onde há liberdade de expressão, espero com as minhas mensagens não criar más intenções, pois nunca pretendo directa ou indirectamente atacar ninguém, antes pelo contrário, apenas pretendo criar boas mensagens, com bons acontecimentos...
Espero que visitem este meu blog sempre que o for possivel....
Com os melhores cumprimentos,
Luís Peixoto.